Eu gosto bastante de creme, acho que dão um cheiro bem legal em nossa pele além de hidratar e ficarmos com pele de porcelana. Eu já experimentei vários e vim postar aqui os 5 melhores que eu já experimentei, para que fique a dica para vocês.

1.Sexy Little Things Noir Scented Body Lotion - Victoria's Secrets;
Esse creme deixa uma essência bem gostosa na pele e faz com que você se sinta bem, pelo menos eu me senti assim. Achei o vidro algo muito meigo e fofo.

2. Egeo Dolce Merengue Mousse Creme - O Boticário;
Pra mim esse é o melhor do O Boticário, ele é bem doce e deixa a pele com uma textura bem macia, o que faz você querer se abraçar.

3. Cuide-se Bem Loção Hidratante Nutritiva Morango e Leite - O Boticário;
Eu sou apaixonada pela O Boticário, são cremes muito gostosos e o meu terceiro lugar vai pra esse. Cuide-se Bem de morango. O Cheiro é realmente de morango e é um creme que te deixa o dia todo com aquela sensação de acabei de sair do banho. No momento eu to usando ele. É bem baratinho e muito bom.

4. Lily Essence Creme Acetinado Hidratante Corporal - O Boticário;
Esse creme tem um cheiro mais menininha, não é doce. É bem "criança" mesmo. A textura dele é mais durinha e quando passa no corpo ele dura bastante tempo. Te deixa com uma sensação de sweet no corpo.

5. Loção Hidratante Corporal ALCHEMIA - Renner;
O creme tem duas essências. São bem diferentes. O Romance é um cheiro de flores. O Sedução tem um cheiro mais doce dando o ar de sedução. Ambos fazem você se sentir bem.

Bom pessoal é isso. Comentem aqui me dizendo se gostaram. Beijos.

Chegando em Porto Alegre senti um calafrio que eu nunca tinha sentido antes. Por que eu estava com tanto medo? Eu me agarrei no braço de Arthur com Clarice no colo, ela tinha um sorriso tão lindo que até eu sorria as vezes.
Fomos pra casa, eu entrei e me senti realmente em casa, como não tinha me sentido em São Paulo.
- O que foi amor? - Arthur interrompeu meus pensamentos.
- Nada é só que eu estou me sentindo em casa e não me senti assim em São Paulo!
- É porque aqui que é sua casa Ketellyn! Seja bem vinda de volta!
Eu o abracei com tanta força que foi inexplicável.
- Keth, vou ali comprar algumas coisas pra gente.
- Ok meu amor, cuidado!
Eu o beijei e voltei a sentir o calafrio, fiquei com medo, quis chorar, mas não podia.
Fui até o quarto e peguei Clarice e disse:
- Minha filha, eu vou te proteger com todas as minhas forças, nada de ruim irá te acontecer.
Mayara estava bancando a babá de Clarice. Não a largava nunca, se tornou até chato.
Quando vi o tempo tinha passado e muito. Arthur não tinha chegado. Senti medo mas não falei nada a ninguém, continuei arrumando as coisas.
Minha tia estava fazendo um macarrão da qual nunca me.esquerei do cheiro, algo tão gostoso e confortável, algo me dizia casa naquele cheiro.
Fui até a cozinha para ajuda-lá:
- Precisa de ajuda tia?
- Não! Já está quase pronto. Onde está Arthur?
- Então tia, ele saiu e já tem um tempo, estou começando a ficar preocupada, acho q vou ligar pra ele.
- Ligue! Também me preocupei.
Peguei meu celular e liguei. Caixa postal. Liguei de novo. Caixa postal de novo. Comecei q ficar mais preocupada e a querer chorar.
Meu coração foi formando uma bolha dentro de mim, meu pensamento surgiu como se fosse uma premonição.
- Tia! O Arthur sumiu!
- Como assim Keth?
- Sumiu tia! Não atende o celular e eu estou sentindo isso.
- Calma Keth, não temos certeza de nada! Pode ser só uma intuição ruim.
- Tia, você não entendi! É  algo muito forte o que estou sentindo!
- Keth, calma! Você não pode ficar nervosa assim, tudo vai se resolver.
Minha tia me abraçou e eu não me contive, chorei. Chorei um choro sufocante mas silencioso. Ouvi uma voz na minha cabeça. "Vá para casa de Maria Laura, ele está lá!".
Primeiro fiquei pensando em quem teria me dito isso e depois vi que era uma voz na minha consciência apenas e então chamei Mayara.
- Mayara cuide de Clarice! Eu já volto!
E sai. Fui direto para a casa se Maria Laura com três das minhas maiores lâminas no bolso, com medo. As lâminas só me ajudariam a machucar alguém e eu não sabia o que teria lá.
Maria Laura morava em uma casa enorme em um lugar mais afastado, não era mais na cidades, mas bem próximo de POA. Um lugar sombrio, capim seco por todos os lados e pouca iluminação. Vi que as luzes do quarto dela estavam acesas e vi um vulto. Permaneci andando lentamente sob o escuro para chegar até as portas dos fundos, quase silenciosamente. A porta estava aberta. Abri de modo silencioso.
Primeiro eu não conseguia pensar em como iria tira-lá do quarto, pois se Arthur estivesse na casa estaria lá. Fiquei murmurando pra mim mesma " Pensa Keth, pensa!" mas não conseguia pensar em nada. Como finalmente pensei.
Fiquei perto das escadas de modo que pudesse subir enquanto ela descia, peguei uma pedra e joguei de modo que derrubou as panelas sobre a mesa e quebrou o vidro da  janela em pequena parte. Ouvi os passos, era ela vindo. Quando ela se dirigiu para a cozinha subi as escadas com um silêncio absoluto. Eu nunca tinha entrado na casa dela, mas sabia muito bem onde ficava o quarto por ser o único lugar com luz. Abri a porta e me deparei com Arthur, desmaiado, nu e todo acorrentado.
Chorei. Olhei e vi as chaves, peguei corri e abri os cadeados que prendiam as correntes, enrolai o lençol em Arthur e o abracei.
- Arthur acorde por favor! Vou eu Ketellyn! Você precisa acordar para fugirmos daqui.
Murmurei e lhe beijei. Mesmo que pareça impossível ele acordou.
- Arthur, vamos! Precisamos fugir!
Ele levantou ainda meio tonto e amarrou o lençol em si. Fomos andando bem de vagar, ele meio cambaleando e eu chorando. Peguei um jarro que estava ao meu alcance e joguei de modo que se quebrasse na região da sala. Ele caminhou com um faca em mãos e eu desci as escadas Abri a porta dq frente e fui até onde o táxi estava me esperando e entramos.
- Moço, de volta para minha casa! Corre!
O homem correu. Muito. De modo que desse uma arrancada de início.
- Amor o que aconteceu?
- Eu não me lembro Keth! - Ele tossiu. - Acho que ela me dopou de alguma maneira.
- Mas você não se lembra de nada?
- Da última vez que me lembro eu estava comprando um suco e um carinha me ofereceu assinaturas de revistas.
- Aí Arthur, mas você está bem?
- Sim, só estou sentindo uma forte dor no pulso.
Eu o abracei e depois o beijei. Nossos olhos se encontraram por um instante. Um sorriso no meu rosto de alívio.
Ao chegar pediu para o taxista entrar no prédio. Minha tia pagou o táxi, e Arthur foi tomar um banho. Eu estava com medo do que aconteceria dali em diante.

Chegando à fazenda me senti como se algo ruim estivesse me aguardando ali, mas resolvi chegar e dormir. Eu estava extremamente cansada e acho que por isso meu quarto era o mais longe, porém o melhor. Arthur me acompanhou, mas resolveu ir conhecer o local ao invés de dormir.
Eu me deitei e não conseguia dormir de maneira alguma, algo me dizia que eu não deveria ficar ali, minha cabeça doendo, meio que latejando, enfim dormi.
Escolha errada, tive o pior sonho, na verdade pesadelo.
Eu estava sentada em uma varanda, em frente ao mar, Arthur vinha me trazendo leite quente e Clarice com dois anos de idade balançando com uma boneca em mãos. Ela sorria e dizia "mamãe eu te amo"! De repente vi o leite escorrendo, a bandeja no chão, não vi Arthur nem Clarice, somente o balanço e a boneca. De repente vi Maria Laura sorrindo e jogando um bilhete, então acordei. Sai correndo até Arthur.
- O que foi meu amor? - Ele disse com um olhar assustado.
- Nada, só um sonho ruim.
- Tudo bem, eu te protejo!
Ele me abraçou mais forte e me beijou. Eu não estava me sentindo bem, acho que eu queria mesmo era voltar para São Paulo, com minha mãe e meu pai por perto, coisa que eu nunca mais teria.
Meu coração estava muito apertado, eu queria pegar uma lâmina e enfiar no meu pulso, mas não podia, eu tinha que proteger Clarice, mesmo que fosse algo impossível.
A mãe de Arthur tinha preparado um jantar que estava com um cheiro bom. Uma famosa receita chamada "arroz biru-biru". Eu nunca havia comido, mas cheirava bem. Me sentei à mesa do lado de Arthur, então comemos o maravilhoso arroz acompanhado com um suco de laranja.
Arthur me olhou fixamente por um momento com uma expressão de preocupado e se levantou fazendo um sinal para ir atrás dele. Me levantei e fui.
- O que foi amor?
- Keth, eu não sei, não estou me sentindo bem aqui. Sei-lá estou com medo de que algo aconteça.
- Arthur, eu também estou me sentindo assim, tive um sonho horrível. Meu medo é o que pode acontecer.
- Nós estamos longe de tudo, aqui nem celular pega. E se algo acontecer? O que iríamos fazer?
- Não sei, Arthur, eu to como medo, quero voltar pra São Paulo, quero viver sem ter que me esconder.
- Meu amor eu não sei, quero sair daqui, mas não sei se minha mãe vai querer.
- Isso é verdade, acabamos de chegar. Devemos esperar um pouco.
A gente se abraçou e só ficou ali. Eu nem queria comer mais, olhos cansados e mente a mil por hora.
Aquele nossa angustia só ia aumentando a cada dia, ficamos ali 5 meses. Faltava só um mês para dar a luz e então decidimos ir para São Paulo, especificamente em um lugar chamado "Casa da minha mãe"!

Se passaram duas semanas, pra mim estava tudo bom, tudo perfeito. Eu já tinha até me esquecido de Maria Laura e eu e Arthur estávamos muito bem. EU já tinha ido ao médico uma vez e ele foi comigo.
Todo dia Arthur passava a tarde comigo e nesse dia ele demorou muito. Eu já estava começando a ficar preocupada quando ele chegou com uma caixa em mãos.
- Keth, hoje aconteceu algo e eu descobri algo.
- O que meu amor?
- Sente-se! - Eu me sentei e ele continuou colocando a caixa em cima da mesa. - Hoje chegou uma aluna novata no meu colégio e era Maria Laura. De alguma forma ela sabia tudo e disse que não vai parar enquanto não "me tiver"! E eu tive uma grande descoberta.
Eu estava muito nervosa, mas vou contar-lhe o que aconteceu.
Acontece que Maria Laura não era seu nome verdadeiro e aquela não era uma coleguinha novata e sim a filha da esposa do tio de Arthur. Na verdade o nome dela era Emilly Cabral, cujo os pais tinham sido assassinados e nunca descobriram quem foi o autor do crime. Desde bem pequena tinha um interesse psicopático em Arthur. Um ano depois de estarem bem grudados os pais foram para fora do país, onde morreram, e como Emilly não tinha ninguém cresceu sozinha, sem ninguém e ao chegar aos 16 conseguiu identidade falsa e veio para o Brasil atrás do seu amor psicopático, Arthur, e como ninguém tinha percebido ela estava na dela e feliz achando que teria conseguido.
- Então amor, quando ela conversou comigo e falou essas coisas e depois  usou um termo que só ela usava "doce de amora com coco" e ninguém me chamava assim além de Emilly, eu desconfiei. Cheguei em casa e peguei essa caixa antiga e olhei as fotos e as cartas e tive certeza, é ela! Alguém da família deve ter contado tudo a ela.
- E o que vamos fazer?
- Vamos sumir por um bom tempo. Vamos para uma chácara no interior, dos meus pais, minha mãe vai com a gente e não iremos contar nada a ninguém.
- Espero que tudo fique bem!
- E vai Keth!- Ele me beijou.

Mais tarde a campainha tocou e ouvi o grito da minha tia:
- Keth é o Arthur!
Fui correndo e peguei na mão dele puxando-o para o quarto dizendo:
- Vem, precisamos conversar!
Ele se sentou, mas eu não consegui e comecei a falar:
- Arthur eu não sei como te contar, nem sei como começar...
- Keth, primeiro me conte a verdade, porque terminou comigo? Eu sei que você ainda me ama, eu vejo nos teus olhos, me conte a verdade!
- Arthur, vou te contar, só que você não vai acreditar.
- Me conte Keth, é claro que irei acreditar eu te conheço muito bem, sei quando está falando a verdade.
- Então, lembra quando minha prima foi sequestrada? Logo em seguida eu recebi um telefonema em casa, era Maria Laura. Ela me disse que estava com a minha prima e que "devolveria" ela se eu terminasse contigo, caso contrário eu nunca mais iria ver minha prima, então eu não tive escolha, eu tive que terminar.
Arthur ficou em estado de choque e me olhando e então eu continuei a história.
- Eu não deveria te contar e muito menos voltar depois e você não pode contar a ninguém isso e nem contar que voltamos, se é que vamos voltar.
- É claro que vamos!
- Mas não conte a ninguém, porque há algo além de nós dois, além da minha prima e além de Maria Laura!
- Do que você está falando Keth?
- Arthur... Eu estou... É... Estou... Grávida!
Ele me olhou por um instante, fez cara de espanto, olhou para baixo e sorriu. Ele me puxou pela cinturo e me sentou no colo dele, nesse momento comecei a chorar, ele me beijou e disse:
- Vai ficar tudo bem, eu te amo e nunca te deixaria só! É o nosso bebezinho que está aqui - Ele passou a mão na minha barriga. - Nós vamos nos livrar da Maria Laura e vamos ser a família mais feliz desse mundo.
Eu o abracei com toda a força do mundo, eu estava me sentindo protegida. Eu continuava chorando e ele também começou a chorar. Ele afastou o cabelo do meu rosto e disse:
- Eu te amo tanto! - E me abraçou forte.
Eu percebi que tudo iria ficar bem, mas tinha uma coisa que iria atrapalhar muito, eu não iria conseguir olhar para Maria Laura. Ou eu mudaria de colégio, ou pararia de ir até tudo se resolver.
E se ela descobrisse? E se ela fizesse mal a mim e a Clarice? Aquilo precisava se resolver.
-Arthur, como vamos fazer para que Maria Laura não descubra?
- Precisamos sair daquele colégio!
- Sim!
- Eu vou falar com a minha mãe e você fala com sua tia, elas irão entender.
- Ta bom, só que eu não volto naquele colégio por nada.
- Eu te entendo amor.
Arthur conversou com os pais dele e eu com minha tia. Arthur mudou de colégio e eu voltaria as aulas só depois que tudo passasse.

Chegando ao médico ele mandou que eu fizesse um monte de exames e ao abrir o exame ele pediu para que minha tia se retirasse do consultório. Ela saiu e ele começou:
- Ketellyn o que eu tenho para te dizer pode não ser moito bom. - Ele fez uma expressão muito séria.
- O que foi doutor?
- Ketellyn você está grávida!
- Oi?
Por um momento tudo se passou na minha cabeça, meus olhos se encheram de lágrimas, vi Arthur, vi Clarice e vi também a bruxa da Maria Laura. Comecei a querer chorar e meu olhar se encontrou ao do médico e ele interrompeu meus pensamentos.
- Você quer que eu converse com sua tia?
- Sim, por favor.
- Espere la fora e peça para que ela entre e depois eu te chamo e conversamos juntos.
Eu sai e chamei minha tia e logo em seguida sai correndo para o banheiro do hospital e comecei a chamar por Clarice. Eu a senti, senti que ela estava ali, porém ela não aparecia."Clarice aparece por favor" eu implorei e então olhei para o espelho e eu vi uma luz, que era Clarice e de uma maneira que eu nunca vi antes. Ela disse:
- Até breve!
E então foi se reduzindo e se aproximando, a cada vez que ela se aproximava ela ficava mais nova, até que ela se tornou um bebê e sumiu.
Foi ai que eu me dei conta, Clarice se tornou o meu bebê e eu teria que salvar ela, para que ela pudesse cumprir sua missão e só então fosse descansar em paz.
Passei a mão na minha barriga e disse:
- Clarice eu vou lhe retribuir tudo o que fez por mim!- E senti ela se mexendo, agora não mais como uma alma adolescente e suicida e sim como um bebê,pura e ingênua.
Sai do banheiro e me sentei, eu tinha que ligar para Arthur só que não sabia como iria dizer isso a ele, só que ele era o pai, então eu tinha tinha que contar de alguma maneira, eu tinha que reatar o namoro e de alguma forma tirar Maria Laura do meu caminho.
Minha tia saiu do consultório e me abraçou forte e disse:
- Eu vou cuidar de você, eu prometo, vamos vencer isso juntas, eu passei por isso, sei como é!
Eu fiquei muda naquele momento e me senti muito confortável no abraço de minha tia.
Eu liguei para Arthur e o celular dele só dava desligado, então, eu deixei recado: Arthur, assim que ouvir esta mensagem me liga ou vá la em casa, preciso muito falar com você.

Acredite se quiser, foi um sonho de um sonho. No mesmo dia sonhei que aconteceria e aconteceu. Eu sei que eu merecia porque eu corri atrás. Quando vi o tweet da Manoela eu me desesperei. Poxa ela estaria aqui e eu teria que ir atrás e foi o que eu fiz, imprimi o livro (ainda não publicado) e fui atrás dela, horas no hotel esperando. Eu finalmente consegui, abracei minha nena, minha felicidade foi a mil, cheguei a tremer. Eu só desejo que todas as pessoas do mundo realize seus sonhos, conheça seus ídolos, pois a nossa vida é movida de sonhos e são eles que mudam o nosso dia.
Não vi só a Manoela como vi outros artistas, agradeço a cada um pela atenção.

Confiram as fotos: 

Bom galera, hoje eu vim aqui fazer uma postagem bem estilo escola. Hoje foi o primeiro dia de aula depois das férias e muita coisa mudou pelo colégio, algumas mudanças boas e outras ruins, mais enfim, vamos direto ao ponto.
Hoje na aula de espanhol meu professor falou algo que me interessou. Depois de um bom tempo falando sobre a "vida de hoje" chegamos a um assunto: leitura.
Hoje em dia o número de leitores caiu pra caramba, algo que é ruim. Apenas 10% dos alunos do ensino médio tem o hábito de leitura e isso é muito preocupante.
Então o intuito do post de hoje é incentivar a leitura.
Ler, eu sou completamente apaixonada por leitura, não consigo viver sem ter um livro para ler. Ler faz bem para nossa mente, nosso modo de pensar e até mesmo na hora de escrever. Uma pessoa que não lê, não adquire conhecimento, não consegue de forma alguma ser alguém intelectual e ser intelectual não é vergonha, é orgulho.
E então vem o problema, a maioria dos jovens acreditam que ser alguém intelectual é uma vergonha e isso não é verdade. Uma vergonha é uma pessoa que não lê, uma vergonha é alguém que não estuda. Posso ser taxada como nerd, porém, eu não ligo. Ou melhor, ligo sim, vou achar um máximo alguém me chamar de nerd e ficarei muito feliz.
Meu professor de espanhol, Rogério, morou durante um tempo na Espanha e contou hoje em classe que lá as pessoas tem o hábito de leitura "Você entra em um metrô e todos estão com livro em mãos lendo." disse ele e se você reparar em alguns filmes, as pessoas realmente sempre estão lendo, claro que é uma ficção, porém não é tão longe da realidade. Ele também disse que lá existem lugares que você chega toma um chá e caminha até uma estante cheia de livros e pega um livro para ler enquanto toma um chá. E no Brasil não temos isso, não temos incentivo a leitura, não vemos pessoas com o hábito de leitura e é por isso que nosso país vai caindo ainda mais.
Então eu achei um blog Gole Nerd  que tem uma campanha de incentivo a leitura online e eu estou repassando a campanha e pretendo falar mais sobre livros no blog.

1) Indicar 10 blogs para participar da campanha.

2) Avisar aos blogs indicados.

3) Colocar a imagem do blog para apoiar a campanha (o selinho que está acima)

4) Responder à pergunta: "Qual livro indicaria para alguém começar a ler", indicando, no mínimo, um livro. 

O livro que eu indico é As crônicas de Nárnia, porque é o meu livro preferido que eu amo de coração. 

Então galera vamos mudar a realidade do nosso Brasil, onde quase ninguém tem o hábito da leitura.

Hey galera, como anda a vida de vocês? A minha ta muito boa! haha. Então nos últimos dias eu estou exercendo o meu papel de fã votando e votando muito na minha princesa.
A cantora Manu Gavassi está concorrendo em duas categorias no MPN ( Meus Prêmios Nick):

• Música do ano, concorrendo com a música Clichê Adolescente (ouça); 
• Cantora favorita. 

Quer ganhar um ingresso para o evento NoCapricho que acontece dia 01/09/2013 no Villa Mix São Paulo? E ganhar junto um cd novinho da Manu Gavassi? Então, a página Princesas da Manu  pode te da isso. Clique AQUI e saiba mais.

Cheguei em casa e me lembrei, do telefonema, lembrei do que eu teria que fazer. Eu estava em um mistério profundo, afinal, quem seria a pessoa que estaria fazendo isso com minha priminha. Minha tia só conseguia chorar e Mayara as vezes nem isso. Eu estava com medo, muito medo. Fui direto para meu quarto, me sentei no chão e resolvi escrever.

Chegamos na casa do Arthur e não tinha ninguém, somente eu e ele. Fomos para o quarto dele. Ele me puxou falando:
- Vem amor quero te mostrar uma coisa!
- O que?
- Só vem.
Ele tampou meus olhos e me levou, eu estava super curiosa, ele me posicionou e tirou as mãos dos meus olhos, era um desenho no qual estava desenhado meu rosto.
- Ai, que lindo Arthur.
- Fui eu mesmo quem fiz.
- Que lindo amor. - Pulei nele e o beijei.
Foi ai que percebi que algo estava rolando, vi a imagem de Clarice, ela sorriu e disse "Chegou a hora". Eu puxei Arthur e a gente se deitou, a gente se beijava com ardência, eu me arrepiava e Arthur também, eu comecei a puxá-lo pra mais perto e tirei a camisa dele e o beijei. Ele interrompeu o beijo falando baixo e bem pertinho de mim:
- Amor você quer mesmo?
- Sim.
Ele me puxou e me beijou mais, tirou a minha blusa e começou a beijar meu pescoço, a cada arrepio ele me beijava mais e aquilo foi ficando cada vez mais quente e mais intenso. Aconteceu! Ele penetrou! E eu? Eu sorria! Sorria muito! Eu sorria de uma tal forma que dava para ver de costas. Chegando ao ponto máximo do prazer (o famoso orgasmo) ele parou. Me beijou e me abraçou. Eu sorri e soltei pela primeira vez:
- Eu te amo.
- Eu também te amo princesa.
Nós nos beijamos, quando ouvimos barulho da porta abrir.
- Rápido amor, veste a roupa. - Ele falou baixinho.
Nós nos vestimos e pegamos alguns livros e fingimos estudar. Era a mãe de Arthur que entrou no quarto:
- Oi crianças, que bom, estudando.
- Claro mãe, amanhã tem prova.
Ela fechou a porta, eu olhei para Arthur, sorri e disse : "Sínico". A gente riu e se beijou.
Aquele certamente teria sido o melhor dia de todos, eu estava ali com o homem da minha vida, tinha sido a minha primeira vez e com ele. Com o brilho do olhar dele, com o sorriso dele, com o corpo dele e com o amor dele. Eu estava muito apaixonada por Arthur, eu me perdia loucamente no sorriso dele, no jeito dele, no cabelo dele e principalmente no cheiro dele que era o melhor.Arthur era meu anjo, meu príncipe, meu tudo. Eu amava-o intensamente e a cada dia que passava eu o amava mais. Acho que de tudo o que aconteceu na minha vida até agora de melhor foi o Arthur. Naquele momento o único sorriso era pra ele e correspondia o meu sorriso. Aquilo era o melhor.
- Arthur, a tia da Keth ligou atrás dela!- A mãe dele gritou.
- Ih, amor, é melhor você ir.- Ele me disse.
- Ah! - Eu fiz um biquinho.- Que pena amor.- Eu o beijei.
- Vamos princesa, te levo até a porta.
Ele me levou e la nos beijamos mais. Chamei o elevador e ficamos abraçados até que chegasse. Chegou eu me despedi com um selinho e entrei. Entrei pro meu mundo novamente, pra dor, pra angústia, pro sofrimento. Estar com Arthur era como fugir do mundo que eu pertenço e entrar na minha fantasia.

Clarice veio, como eu previa, nos meus sonhos.
- Keth!
- Clarice, porque demorou?
- Keth, você tem que se preparar, a batalha é longa e você pode perder, agora ja perceberam que sequestraram a pessoa errada e há fúria nos olhos de todos, procure se preparar.
- Mais quem ta fazendo isso Clarice?
- Você não está preparada para saber Keth, cuidado!
Clarice se foi e eu acordei, nem todas as respostas ainda estavam esclarecidas, o que eu tinha que me preparar? Eu não sabia. De qualquer modo eu levantei e tomei um banho. Saindo do banheiro o telefone tocou:
- Alô?
- Oi, é a Ketellyn?
- Sim.
- Você quer a sua priminha de volta?
- Quem está falando? - Eu aumentei o tom.
- Ui, ta nervosinha? Bom, só você pode ter sua priminha de volta.
- O que você quer?
- O que eu quero? Me encontre atrás da quadra amanhã no recreio que eu te conto o que eu quero.
- Quem é você?
- Saberá amanhã e é bom que não esteja acompanhada ou sua priminha morre e também não conte pra ninguém!
E desligou. Nesse momento passou-se tudo na minha cabeça, tudo mesmo. Pensei em sair correndo para contar a Arthur, mas, a voz desconhecida havia dito que não era para contar a ninguém. Dessa vez o que tocou foi o celular, era Arthur.
- Amor, fiquei sabendo que a Evellyn sumiu, Mayara passou aqui e me contou. Quer ir ao shopping?
- Uai amor, vamos assim eu esfrio um pouco a cabeça.
- Ok, vou me arrumar e subo ai.
- Ok.
Desliguei, vesti uma roupa bem simples, calça jeans e tênis, e fiquei esperando Arthur. Ele chegou, foi beijos e abraços e a gente foi abraçados e em silêncio, acho que o silêncio seria o melhor naquele momento.
Chegando ao shopping Arthur falou:
- BK ou Mc?
- Bk amor.
- Ok, vamos, eu quero o triplo! - Ele falou e fez cócegas em mim.
- E eu o menor! - Nós olhamos um pro outro e caímos na risada.
Nós comemos e depois eu fui pra casa dele. Eu não queria ficar na minha.

Eu fiquei ali com o Arthur até no outro dia, os pais dele entenderam que eu estava muito mal e por isso deixaram. Acordamos, nos arrumamos e fomos ao colégio. Eu nunca mais tinha sonhado e nem visto Clarice, eu estava extremamente curiosa pra saber o que era o recado, eu precisava descobrir.
Chegamos no colégio abraçados, todo mundo estranhou, pois, eu nunca chegava junto com Arthur, ele sempre chegava primeiro. Mesmo estando abraçados a "coleguinha novata" dele, veio correndo com as "pernas de siriema" dela, pulou no pescoço do Arthur:
- Que saudade lindo! Porque você não veio ontem? - Disse ela toda histérica.
- Ah, problemas. - Ele respondeu.
- Ah, oi pra você - Ela apontou pra mim com um tom debochado.
- Oi. - Eu respondi puxando o Arthur. - Vamos amor?
- Vamos minha princesa. - Ele me deu um selinho.
Nós saímos e largamos ela só, a aula foi a mais chata do mundo, no recreio fiquei com o Arthur atrás da quadra pra ninguém ver.
Quando a aula terminou fomos pra pracinha como sempre fazíamos, chegando lá, estávamos rindo e brincando quando eu vi Clarice.
- Vá embora! - Ela disse com um tom desesperado, a imagem dela desaparecia e aparecia, e ela dizia a mesma coisa.
- Clarice! - Eu falei e ela desapareceu.
- O que foi amor? Quem é Clarice? - Disse Arthur.
- Nada amor, é uma amiga distante que me lembrei dela.
- Nossa, mais você falou em um tom tão forte, como se estivesse desesperada.
- Ai amor, sei la, me deu algo ruim, acho que me preocupei com ela. Vamos embora? Estou muito cansada não quero ficar aqui.
- Ah, então vamos.
Eu estava percebendo que Clarice estava me protegendo de algo e eu estava louca pra saber o que era. Nós ficamos um pouco no jardim do prédio pra depois subirmos, quando cheguei em casa, minha tia e Mayara estavam chorando desesperadas.
- O que foi tia?
- A Evellyn.
- O que aconteceu?
- A gente tava na pracinha e ela foi sequestrada. - Disse Mayara chorando muito. - E a culpa foi minha, eu deveria ter vindo direto pra casa.
- Como assim gente?
- Ja liguei pra policia. - Disse minha tia, chorando muito. - Estou indo na delegacia agora com a Mayara.
- Ok, vou ficar aqui, caso ela apareça, eu aviso.
- Ok. - Elas foram.
Poxa, era pra ser eu? Por isso Clarice me protegeu? O que será que aconteceu?
Eu gritei por Clarice e ela não apareceu, gritei mais e ela não apareceu. Resolvi escrever, quem sabe assim Clarice leria e me falaria algo nos sonhos depois.

Eu cheguei em casa estava todo mundo dormindo, afinal eram 4 horas da manhã, guardei minha caixinha e decidi que não iria ficar ali. Fui pra casa de Arthur, liguei pra ele, ele demorou atender mais atendeu:
- Oi meu amor.
- Arthur, posso dormir com você?
- É claro.
- Abre a porta aqui então.
Ele veio com a carinha de sono mais linda do mundo, cabelo bagunçado e cueca box.
- Vem amor rápido, sem fazer barulho.
Ele me abraçou e a gente entrou. Deitamos na cama dele e ele me abraçou intensamente. Eu não conseguia dormir mais percebi que ele tava com muito sono. Ele percebeu que eu estava acordada.
- Que foi minha princesa?
- Nada só não estou conseguindo dormir.
- Tem certeza meu bebê? Se quiser pode falar.
- Não, não é nada. Só estou sem sono mesmo.
Ele me beijou e me abraçou. Ele ficou fazendo carinho e mexendo no meu cabelo até que nós dois adormecemos juntos.
Naquele restinho de madrugada eu tive um sonho, vi Clarice, ela tentava me dizer algo e eu só entedia os lábios dela dizerem"cuidado", ela estava com uma cara de preocupação e tentava me dizer mais coisas além disso. Ela fazia gestos, pulava e gritava só que eu não conseguia ouvir os gritos dela. Eu acordei, queria saber o que ela queria me dizer. Tava inquieta. Ja era a hora de levantar para ir pro colégio, Arthur acordou.
- Amorzinho vai querer ir à aula?
- De verdade? Não.
- Se quiser podemos ficar o dia todo aqui.
- Por favor.
Ficamos o dia todo deitado abraçados e eu com a dúvida e a curiosidade de o que Clarice queria me dizer.

Tudo parecia tão cinza, eu não conseguia sorrir, eu não conseguia comer, eu não conseguia ao menos chorar. Minha cabeça doia, ninguém tinha coragem pra falar comigo porque sabia o que tinha acontecido, eu queria abraçar alguém pra tentar chorar mais em plêna 3 horas da manhã quem iria querer me abraçar? Peguei minha jaqueta e fui sair.
- Onde você vai?- Disse minha tia que estava acordada na sala.
- Ah tia vou sentar na grama lá em baixo pra relaxar um pouco.
-Ok, cuidado eim.
- Ta bom tia.
Entrei no elevador, acho que no fundo minha tia sabia que eu não ia ficar no prédio e sim sair andando sem destino, andar sempre foi bom pra mim, gosto muito de andar sozinha, de relaxar, de esquecer. Eu fui andando em meio ao escuro da noite em um beco onde realmente só havia eu, o escuro e a única luz era a da lua. Ali parecia o lugar ideal pra ficar até eu me sentir melhor. Me sentei no chão e encontrei uma caixa. Uma caixinha azulzinha, brilhosa, bem nova, pelo jeio havia sido deixada ali a pouco tempo. Confesso que fiquei com medo de abrir, mais respirei fundo e abri. Havia uma carta, que eu não aguentei a curiosidade e li:
"Oi, meu nome é Clarice, se alguém encontrou isso é porque o destino quis, o destino mandou. Por muito tempo isso me fez bem, me fez me libertar, me sentir mais forte e as vezes até conseguir chorar, mais hoje não dá mais pra mim. Minha vida é uma pressão constante pra mim e eu me cansei, estou indo agora descansar, eternamente e agora é o fim. Não sei se isso irá te fazer bem também se você encontrou, mais creio que sim, sou muito ligada nessa coisa de destino. É isso. Adeus mundo, foi bom conhecer a vida agora irei conhecer a morte."
Isso só me deixou mais curiosa pra ver o que tinha na caixa, desviei a luz do celular que batia na carta e me virei para a caixa. Havia uma cinco ou seis lâminas, todas brilhantes, nenhum velha, todas realmente brilhantes como se estivesse sido esterelizadas. Aquela menina que deixou aquilo ali realmente era ligada em destino e com certeza sabia que eu iria encontrar. Eu nunca acreditei ne espiritos, mais naquela noite eu tenho certeza do que vi. Uma luz desceu aonde eu estava, era uma alma, que agora descansava. Eu não fiquei com medo, aliás nada me dava medo. Era uma menina. A menina. Era Clarice.
- Eu sabia que alguém iria encontrar.
- Oi, você é a Clarice?
- Sim, e você?
- Sou a Keth, você está realmente morta?
- Sim. E pode acreditar, eu estou aqui porque sei que você não está bem, pois se estivesse você não estaria a essa hora aqui e não encontraria minha caixinha.
- Realmente não estou bem, meu pai acabou de morrer e eu não consigo chorar, eu só queria algo que me libertasse dessa dor.
- Não quero te influciar, aliás, sou apenas um espirito, mais vou lhe contar. Essas lâminas me fizeram super bem, cada dor que sentia quando ela tocava minha pele me fazia me sentir melhor.
- Mais as pessoas percebiam que você se cortava?
- Não, olhe bem no fundo da caixa azul, viu? É uma blusa de frio, eu sempre a usava. Ela não é quente, só é de manga longa, feita especialmente para quem precisa. Eu a encontrei nessa mesma caixinha do mesmo jeito que deixei pra você. Agora preciso ir Keth, faça o que achar melhor.
Aquela luz sumiu da minha frente, eu não sabia bem o que fazer, mais decidi arriscar peguei a lâmina e passei forte e bem devagar no meu braço. O sangue escorreu e o peso do meu coração escorreu junto. Eu senti o cheiro do sangue e me senti viva, me senti feliz. De repente, uma lágrima. Cada lágrima escorria pesada, com força e aquele sangue junto com as lágrimas me faziam bem. Até que desmaiei. "Menina acorda" escutei internamente. Algo dentro de mim disse, eu levantei o sangue havia secado, vesti minha jaqueta, peguei a caixinha e voltei para minha casa. Eu percebi que daquele dia em diante a lâmina seria minha melhor amiga. Apesar de não ter acreditado no que eu vi. Achei que estava delirando, mais considerei válida o que eu tinha visto, sonhado ou delirado sei la. 

Era uma tarde como qualquer outra, eu estava cansada e então nem fiquei muito com Arthur ,eu queria dormir. Cheguei em casa, fiz almoço, tomei banho e fui dormir. Dormi a tarde toda quando acordei ouvi uma conversa:
 - Devemos acordar ela? - Disse minha tia.
- Mãe ele nem ligava pra ela! - Respondeu May.
- Mais é o pai dela!
- Ai mãe por mim não contava!
Foi quando eu sai do quarto e disse:
- O que esta acontecendo?
- É uma coisa muito complicada Keth! - Disse minha tia.
- Então o que é? - Eu disse enquanto a May saiu da sala.
- É que - ela começou a chorar - seu pai!
 -O que tem meu pai?
- Ele - ela chorou mais e quase não conseguiu falar - Ele, morreu!
 - O que?
Ela não respondeu só me abraçou! Eu sai da sala e fui pro meu quarto, me sentei no chão, eu estava sem reação, não sabia o que fazer! Liguei pro Arthur ele não atendeu, eu fiquei ali, não conseguia chorar, minha cabeça doendo muito e então lembrei de um amigo muito antigo, o Peter. Resolvi ligar pra ele.
No terceiro "tu" ele atendeu:
- Oi?
- Oi, Peter?
- Sim, quem fala?
- É a Keth!
- Ah, Keth, fiquei sabendo o que aconteceu com seu pai, to com saudade, queria poder te abraçar agora!
- Peter, porque?
- Keth, era a hora! Seria o melhor pra ele.
- Ele não gostava de mim, mais eu o amava!
- Keth ele era seu pai, é claro que a amava!
- Não! Ele nem fala comigo! Quer dizer! Falava!
E desliguei, não aguentava mais pronunciar uma palavra e acabei adormecendo ali!

Era uma quinta-feira, aula, aula e mais aulas. Cheguei no colégio e como sempre fui para a porta do banheiro encontrar Arthur, nos encontramos e fomos juntos para a sala, entramos e a professora chata já estava la esperando todos entrarem e se sentarem. Todos entraram e a  professora chata também logo em seguida entrou a diretora apresentando uma nova aluna, Maria Laura, uma menina de tamanho médio, loira, olhos azuis, magra  com aquela cara de modelo metida sabe? Eu não fui nenhum pouco com a cara dela. Ela entrou e se sentou atrás de Arthur eu só fiquei olhando. Arthur era muito educado e então falou um curto "Bom Dia" pra ela eu já olhei com raiva, sim eu estava com ciúmes, aliás ela era perfeita, parecia um anjo e eu? Era feia, baixinha e gorda, totalmente o oposto. Eu não conseguia me concentrar na aula eu só olhava pra eles e ela conversando com o meu Arthur, eu estava com muitos ciúmes, até que a professora chata chamou minha atenção:
- Ketellyn que tal você responder a próxima pergunta?
- Não professora obrigada, estou bem aqui. - Soltei um sorriso sínico.
- Ah, vamos Ketellyn, só quero saber a massa atômica do Carbono.
Yago, um engraçadinho que sentava no fundo interrompeu:
- Ela não sabe né professora, ela estava muito ocupada olhando com ciumes pro namoradinho dela.
- Ai, Yago cuida da sua vida seu retardado.- Eu respondi com muita raiva.
- Ui ui, então a mocinha está nervosa? - Yago ironizou.
- Sim e muito, olha que nervosa eu não sou nenhum pouco legal e conheço muito bem o ponto fraco de todos os homens.
- Ei ei ei, chega com isso ou retiro os dois da sala. - A professora chata interrompeu.
Arthur ficou olhando pra mim e percebeu que eu realmente estava com ciumes, eu estava com um olhar de ira e com muita raiva mesmo, até que ele me mandou um sms " Ei princesa, não precisa ciumes, a única princesa que eu tenho é você, ela é só a colega novata". Eu nem respondi, fingi que não vi, eu só pensava "Ah, então é assim que ele á chama? Colega novata? Verás o que farei com essa coleguinha novata". O sinal bateu, intervalo, eu estava saindo para encontrar May e contar tudo pra ela, até que a "colega novata" interrompeu meu percurso:
- Oi, Ketellyn né?
- Sim, porque? - Respondi super seca.
- Olha só queria te falar que não precisa ter ciúmes, apesar que Arthur é um gato, mais não tenho nenhum interesse.
Eu vi que havia interesse sim, a expressão que ela fez era de ironia, fiquei com mais raiva ainda e respondi empurrando ela para tirá-la do meu caminho:
- Ok, então da licença que preciso encontrar minha prima e meu namorado.
Fui andando com ódio no olhar, eu não suportaria estudar na mesma sala que aquela guria, ainda mais com ela sentando atrás do meu namorado. Poxa estava tudo tão bem pra mim, porque logo agora teria que aparecer alguém para me fazer ficar com raiva e com ciúmes. Será que Arthur iria me entender? Poxa, ela estava com cara de que faria intriga mesmo e é claro que Arthur escolheria ela né? Ela é linda, modelo e metida e eu? Não sou nem o dedão do pé dela. Eu andava pisando mais forte cada vez com mais raiva quando Arthur me abraçou por trás e beijou meu pescoço e eu dei um grito de susto:
- Ai Arthur que susto.
- Nossa amor que isso? - Ele me virou e me beijou. - Amor, não precisa ficar com ciúmes, é sério, você é linda e perfeita, minha perfeita. - Me beijou novamente.
Eu peguei na mão dele e a gente foi atrás da May, eu não disse absolutamente nada, aliás eu não conseguia de tanta raiva. Encontramos May, mas, não falei nada pra ela. Arthur e eu ficamos abraçados o recreio todo até voltarmos pra sala.
Nós voltamos e ele trocou de lugar com Thalia, a guria que se sentava atrás de mim, e ficamos conversando. Nenhum de nós tocamos no assunto da "colega novata" apesar que ela me irritava sim e muito. Fim da aula chegou, como de costume Arthur, May e eu fomos pra pracinha e ficamos um tempão lá. Até irmos embora.

Bom eu prometi a mim mesma que essa história eu vou terminar, então, let's go u.u

Eu achei muito estranho Mayara não ter falado nada sobre Arthur , estranhei muito , conversamos a noite toda e ela não falou nada sobre ele e eu também não falei nada.
Dormi e acordei pensando no Arthur e acho que tirei a conclusão de que eu estava sim apaixonada por ele. Me arrumei como nunca tinha me arrumado antes para ir ao colégio.
- Não vi o Arthur hoje Mayara. - Puxei assunto.
- Acho que ele não vai hoje.
- Hum.
Chegamos no colégio e tava um clima estranho , todo mundo olhando pra mim , não sei porque e quando bateu o sinal Mayara disse que era pra mim ir pra sala que ela iria ao banheiro primeiro. Então eu fui , o estranho foi que ninguém subiu pra sala só eu , quando eu cheguei na escada estava cheio de pétalas de rosas na escada toda , e eu já estranhei muito e elas faziam um caminho até a minha sala e eu fui normalmente , mas quando eu abri a porta da minha sala Arthur estava la com balões em formato de coração e escrito no quadro " Ketellyn namora comigo ? " quando entrei , ele se aproximou , me entregou o balão e disse :
- E como já dizia William Shakespeare : " Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora. " Você é o meu bem e eu quero você do meu lado para sempre.
Ele se ajoelhou e pegou um anel e disse :
- Ketellyn namora comigo ?
Eu só consegui dizer um breve sim , ele colocou o anel no meu dedo e se levantou , me puxou pela cintura e me beijou. Naquele dia não houve aula , não tinha clima então todos foram liberados , eu e Arthur fomos para a pracinha onde a gente se conheceu. Sentamos em um banquinho e ele me beijou eu interrompi o beijo e disse :
- Hey que ideia foi essa de parar a aula pra se declarar ?
- Gostou ?
- Adorei né .
- Que bom.
Ele me beijou e a gente se abraçou e ficou ali conversando até que a Mayara chegou :
- Gente vamos ? Já deu a hora de voltar pra casa , agorinha minha mãe liga.
Nós levantamos e fomos abraçados ainda.
- Mayara , avisa minha tia que vou demorar um pouco a subir ok ? - Eu disse.
- Ok.
Arthur e eu fomos para o jardim que tinha no prédio .
- Cara tu me surpreendeu.
- Sério ?
- Sério cara , ninguém nunca fez isso pra mim antes , aliás eu nunca tive um namorado antes.
- Mais agora você tem princesa e eu vou te dar todo carinho e amor possível desse mundo , porque você merece.
- Aiiin , coisa linda. - Eu o beijei.
Ele pegou o celular e falou :
- Vamos tirar uma foto.
Me beijou  e bateu a foto. Ele colocou ela no meu ID de chamada e escreveu no nome "Princesinha da minha vida".
- Arthur vamos subir agora porque eu estou morrendo de fome e a gente já demorou demais.
- Vamos princesa.
A gente se beijou novamente e foi. Eu estava muito surpresa com aquilo tudo e mais apaixonada ainda por Arthur e eu estava agradecendo tudo aquilo que havia acontecido comigo eu estava completamente boba.

As férias se passou , as aulas começaram , meu pai nem se quer me ligou , minha tia que me deu tudo para que eu pudesse estudar. Mayara , Evellyn e eu acordamos e nos arrumamos enquanto minha tia preparava o café , tomamos café e fomos ao colégio.
- Ai , tomara que a gente fique na mesma sala. - Disse Mayara.
- É. - Eu respondi.
Fomos olhar a lista e não estávamos na mesma sala , eu estava na mesma sala que Arthur e ela na mesma sala que Stevam.
- Ai que droga Keth , to na mesma sala que aquele chato. - Disse Mayara com cara de brava.
- É May , que triste.
- Triste nada , eu gosto . - Nós rimos.
O Arthur chegou e foi logo na gente :
- E ai gurias ? Viram em que sala eu to ?
- Está na minha . - Eu disse.
- Beleza , vamos pra sala então ?
- Nãaaao . - Mayara fez escândalo.
Fomos pra sala , ele se sentou atrás de mim e disse :
- Guria , não conheço ninguém além de você.
- Digo o mesmo Arthur. - Risos.
A professora entrou na sala , e se apresentou ela era muito legal e pediu para que nos apresentássemos também e eu fui a primeira por estar sentada na frente. Eu comecei :
- Bom dia , meu nome é Ketellyn Martins , tenho 15 anos , sou paulista e pretendo fazer jornalismo.
Logo em seguida Arthur se apresentou e depois todo o resto da sala.
Depois entraram mais 2 professores e fizeram o mesmo. Fomos para o intervalo , Arthur por algum motivo me abraçou e saiu abraçado comigo , quando encontramos Mayara ele me soltou , eu fui ao banheiro e ele ficou conversando com Mayara. Logo quando olhei Mayara estava atrás de mim no banheiro .
- Keth , o Arthur está completamente apaixonado por ti .
- Por mim Mayara ?
- Sim.
- Mais a gente nem se conhece direito.
- Mais ele tá. Ele tem chances ?
- Não sei.
- Como não sabe ?
-Ué , não sei , não sei o que quero , não sei se gosto dele , tá tenho uma grande queda , mais não sei se gosto.
- Fica com ele Keth.
- Mayara eu não sei se gosto dele , espera o tempo passar um pouco.
- Ai Keth , tudo bem , mais você vai está sendo muito boba , muito boba mesmo.
- Não é bobeira , eu só quero ter uma certeza dos meus sentimentos primeiro.
- Ok né.
O sinal bateu e voltamos para a sala. Arthur conversou comigo a aula toda. Fomos embora e ele ainda continuou conversando comigo como se nada tivesse acontecido.
Chegamos em casa e minha tia já havia feito o almoço e nós almoçamos , depois do almoço eu fui dormir um pouco assim como eu fazia todos os dias , acordei e fui fazer os deveres que tinham e arrumar casa enquanto Mayara e Evellyn dormiam o dia todo. Eu não queria falar sobre o Arthur , mais eu confesso que não parava de pensar nele , eu pensava nele o dia todo , sem parar. Eu não sabia ao certo se estava apaixonada por ele.

Deixarei os posts essa semana programados com os Capitulos da web. 

Desci do avião e minha tia estava me esperando no aeroporto eu de alguma forma estava feliz porque eu adorava Porto Alegre e tinha vários amigos lá , além de minhas primas . Quando vi minha tia ela já veio com seu jeito escandaloso :
- Keth da tia , que saudade. - Ela me abraçou.
- Oi tia, como a senhora está ?
- Estou bem , vamos logo que Mayara e Evellyn estão loucas para te ver.
Entramos no carro e fomos , o prédio da minha tia era um prédio super fofo que ficava em frente a um colégio , por sinal o colégio que May e Evellyn estudavam e que eu também iria estudar. O apartamento era mais fofo ainda , era pequeno e fofo - rsrs- tinha três quartos , minha tia colocou May e Evellyn em um , ela ficou em um e eu no outro. Eu só achava tudo muito rosa.
Mayara era mais apegada comigo que Evellyn , quando eu cheguei ela já fez o maior escândalo.
- Keeeeeeth , que saudade de tu guria , tu parece que esquece.
Eu a abracei e ri , cumprimentei a Evellyn e fui para meu quarto , Mayara estava me ajudando a arrumar tudo e estávamos conversando :
- E ai Keth , me conte tudo , como está lá em São Paulo ?
- May , super chato.
- Poxa , que triste. Aqui também anda chato , briguei com meu namorado e o meu melhor amigo também é melhor amigo dele e ele não quer que eu continue falando com ele.
- Ué , mais nada haver.
- Vai dizer isso pra ele , aquele grosso , não sei se ele tem ciúmes de mim ou do Arthur.
- Arthur é o melhor amigo de vocês ?
- Sim , Stevam é meu ex , que por sinal é chato , muito chato.
- Mais você o amava.
- Sim , ainda amo , por isso ele é chato.
- Mais então porque terminaram ?
- Ele terminou , sem motivos.
- Ah , deve ter um motivo sim.
Nós terminamos de arrumar o quarto e fomos tomar sorvete na pracinha perto do prédio. A Evellyn queria ir com a gente a todo custo mais a Mayara desconversou ela e fomos só. Chegando lá eu logo pedi uma casquinha com duas bolas de milho verde com cobertura de morango, meu sorvete favorito e a May pediu uma casquinha com duas bolas de sorvete de chocolate e começamos a conversar e um garoto chegou atrás da Mayara e tampou os olhos dela perguntando quem era e logo tirando e ela foi dizendo :
- Arthur seu bobo , essa é minha prima Ketellyn que veio para morar comigo aqui em Porto Alegre.
Ele me abraçou : - Oi , tudo bem Ketellyn ?
- Estou bem sim , mais me chame de Keth e você ?
- Ok Keth , também estou bem. Quantos anos tem ?
- Tenho 15 e você ?
- Tenho 16 , um ano só mais velho. - Nós rimos.
Não sei porque alguma coisa naquele menino me chamava a atenção , alguma coisa nele parecia que combinava comigo , senti tipo uma grande atração. Mas fiquei na minha , não falei nada. Minha tia logo ligou para Mayara pedindo para que ela voltasse logo e para a minha surpresa Arthur também morava no mesmo prédio que minha tia , então fomos juntos . Mayara e Arthur conversavam muito e eu só ficava na minha , nem escutava o que eles falavam. Entramos no elevador , Arthur morava no 5º andar e minha tia morava no 16º então ele logo desceu.
- E ai Keth o que achou dele ? - Perguntou Mayara.
- Ah , achei nada.
- Como assim não achou nada ? Ele é muito gato e se interessou em você.
Eu ri bem alto e disse :
- Em mim ? Ta brincando né ? Quem se interessaria por mim ?
- Ai larga de ser boba guria , ele se interessou e pela cara dele , se interessou muito.
- Aiai , ok né.
Entramos e fomos assistir tv , ficamos assistindo até tarde e depois fomos dormir.

Estou começando agora minha primeira história , não sei quanto tempo vou demorar para escrever pois é fictício , então , vou escrever de acordo com a minha vontade.

Era uma tarde chata , todo mundo naquele clima de natal , tantos preparativos , tantas festas , todos eufóricos e eu ? Ah , eu estava ali , no meu canto , nenhum pouco feliz com aquela bagunça toda , não estava com vontade alguma de farrear , festejar ou qualquer coisa do tipo. Eu estava com dor de cabeça , meu astral estava lá em baixo e o dia muito chato. Minha mãe até comprou roupas novas , minha vó fez um monte de pratos diferentes para a "Ceia de natal" , meu pai comprou vários enfeites natalinos e meu irmão não parava de gritar. Eu não conseguia entrar nesse clima todo de felicidade do natal , talvez porque eu cresci , não sou mais criança , talvez porque eu aprendi que a vida não é essa maravilha toda , que todo mundo pensa. Meu pai resolveu chamar os amigos , várias pessoas que eu não conhecia , nunca tinha visto na minha vida e estavam todos na minha casa , iriam todos dormir aqui e minha paciência estava nada boa. Eu queria matar todo aquele pessoal barulhento que me irritava muito.
No meio daquele monte de amigos do meu pai , tinha um , não tão velho , devia ter ali seus 17 ou 18 anos , não me interessava saber , que não parava de me olhar , o que estava me irritando também , tava chato , tudo o que eu fazia , ele tava olhando e eu só com mais raiva. Fui brincar com a minha cachorrinha a única que me alegrava até então e o garoto continuava olhando pra mim eu já estava completamente grilada e quando eu pensei em ir tirar satisfação minhas primas chegaram. Gritos e gritos como se estivessem feliz em me ver , tenho certeza que não estavam , mais faziam aquilo só pra chamar atenção. Fiquei até tarde na rua conversando com minha prima Priscila , ela falava de como estava a vida dela na cidade que ela mora , como era os amigos dela e sobre o quanto ela é nerd , o que já me irrita muito porque eu sou completamente burra , eu fingia que estava dando a maior atenção pra tudo o que ela falava , quando na verdade nem estava escutando direito. Nós falávamos da única coisa que tínhamos em comum - o fanatismo por livros - quando o garoto chato que não parava de me olhar chegou para estragar tudo :
- Oi meninas.
Eu me levantei e sai dizendo :
- Tchau!
Eles ficaram me olhando, mas, eu sai mesmo assim , eu não fui nenhum pouco com a cara do garoto e ele veio falar comigo , sai mesmo , não tenho paciência e podem me chamar de anti-social. Fui pro meu quarto peguei meu notebook e ali mesmo fiquei até umas 8 horas da noite , até que a Priscila entrou no meu quarto :
- Porque você saiu daquele jeito ? Qualé guria o garoto só queria conversar.
- É mais eu não! - Disse super séria.
- Ele só queria saber se te conhecia de algum lugar.
- Não ele não me conhece.
- Nossa , para de ser antipática. Isso não é legal sabia ?
- Tô nem ai para o que é legal e o que não é , agora me deixa em paz ? Obrigada!
Priscila  saiu batendo a porta como se estivesse com raiva , eu tava cansada , desliguei o computador e fui dormir.
No meio da noite , eu ouvi abrir a porta do meu quarto , como eu havia dormido muito cedo , pensei que era minha mãe pra pegar alguma coisa e depois escutei fechar , continuei ali mesma deitada. De repente senti uma mão alisando minhas pernas , dei um pulo na hora e acendi a luz , me deparando com a cara feia do garoto chato :
- O que você está fazendo aqui ? Você está louco ? - Eu disse gritando.
- Calma gatinha , só ...
Eu o interrompi :
- Gatinha não! Me respeita , sai daqui agora , se não eu grito.
- Nossa como você é nervosinha , delicia.
Dei um tapa na cara dele e sai correndo , quando cheguei na sala meu pai começou a gritar comigo :
- O que você está fazendo de pijama aqui ?
- Pai , aquele garoto doido entrou no meu quarto!
O garoto veio de lá e disse :
- É entrei , só errei a porta do banheiro.
Eu já revidei gritando :
- Errou a porta do banheiro ? Eu acordei com você passando a mão na minha perna!
Meu pai começou a gritar comigo meio que desconfiando de mim :
- E porque o garoto passaria a mão na sua perna se estava indo ao banheiro?
- Ah isso eu não sei né pai , só sei que aconteceu assim!
- Então , para de mentir , sai da minha frente e vai pra dentro do seu quarto agora.
Entrei dentro do meu quarto chorando muito e tranquei a porta. Afinal o que aquele garoto queria ? Abusar de mim ? Fazer eu brigar com meu pai ? Eu não conseguiu entender. Meu pai bateu na porta do meu quarto e pediu pra entrar , eu abri :
- Faça suas malas agora!
- Como assim pai ?
- Você vai pra casa da sua tia.
- Mais , eu vou passar o natal longe ?
- Sim , talvez não só o natal. Arrume logo que daqui 5 minutos vou te levar pro aeroporto.
Minha tia morava em Porto Alegre , não sei exatamente o que seria a minha vida desde ali , não sabia o que